Esse projeto, além da fabricação sustentável de veículos de duas rodas, também tem como propósito elevar o número da produção, chegando a 10 milhões de scooters elétricas por ano, a partir de 2022.
Para isso, a empresa pretende recorrer a 3000 robôs dotados de Inteligência Artificial, além de contratar mais de 10 mil funcionários.
O plano é de garantir o desenvolvimento de uma scooter elétrica a cada dois segundos.
A scooter elétrica da Ola tem como inspiração o modelo da Appscooter da Etergo, empresa holandesa, que preza pela autonomia e capacidade de carga dos seus veículos motores. Além disso, essa categoria de scooter chega a percorrer 100 km com uma só carga de bateria, inclusive, sua velocidade máxima é de 100 km/h.
Ola Electric de olho na sustentabilidade!
Dentre os principais objetivos da alta produção de scooters elétricas em 2022 está a sustentabilidade.
Para a empresa, esse fator não compreende apenas a usabilidade das scooters, que não emitem CO₂ e logo, não poluem o ambiente, como também em todo seu processo de fabricação.
Diante disso, a Ola Electric replantou todas as árvores retiradas para a construção da nova fábrica, inclusive, implantou no seu telhado um grande painel de energia solar, que abastecerá toda a produção.
Outra ação sustentável da empresa foi instituir cerca de 0,8 hectares de floresta na parte interna da fábrica e mais 40 hectares ao seu redor.
Scooter elétrica X Meio Ambiente
As scooters elétricas da Ola são alternativas de transportes sustentáveis, visto que são consideradas zero carbono, ou seja, não emitem nenhum tipo de gás prejudicial ao ecossistema.
Além disso, reduzem o incentivo à indústria petrolífera, já que não utilizam combustíveis como fonte de energia e sim, baterias recarregáveis a eletricidade.
Um condutor de uma scooter elétrica evita que mais de 5,5 gramas de monóxido de carbono (CO) sejam expelidos no ar por cada quilômetro rodado (g/km), visto que essa é a quantia que um veículo de duas rodas motorizado convencional acaba emitindo.
Vale lembrar, que esse valor chega a ser maior comparado aos carros movidos à gasolina, que emite cerca de 0,35 g/km.
Dentre as justificativas para esse alto índice de emissão de gases em motos, especialistas apontam sobre o uso do carburador, que além de ser menos eficiente que a injeção eletrônica utilizada nos veículos, também não possui filtro catalisador.