Diante do cenário de altas temperaturas no Brasil e da consequente elevação no consumo de energia elétrica, um novo panorama se configura no horizonte energético nacional. Na última sexta-feira, 15, o Operador Nacional do Sistema (ONS) registrou uma demanda inédita de 102.478 megawatts (MW) no Sistema Interligado Nacional (SIN), sendo notável que 92,5% deste total foi atendido por fontes de energia sustentável.
Este cenário é acompanhado por uma preocupante redução nos volumes de chuva, especialmente durante o que seria o período mais chuvoso do ano. A baixa afluência registrada no Sudeste e Centro-Oeste do país chama a atenção para a dependência que ainda temos em relação às fontes hídricas. No entanto, este desafio também abre espaço para a discussão e adoção de alternativas mais sustentáveis e eficientes de geração de energia.
Entre as várias alternativas, a energia solar fotovoltaica vem se destacando como uma solução viável e eficaz. Atualmente, essa fonte contribui com 40 Gigawatts de potência instalada operacional no Brasil, refletindo 17,4% da matriz elétrica nacional. O momento de alta demanda por energia, impulsionado pelo calor intenso, coincide com picos de produção de energia solar, o que realça a importância dessa fonte para o sistema elétrico brasileiro.
Rodrigo Sauaia, presidente executivo da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), enfatiza a relevância crescente da energia solar na matriz energética nacional. Por se tratar de uma fonte que não emite gases de efeito estufa (GEE) durante sua operação, a energia solar não apenas contribui para a diversificação e segurança energética do país mas também promove a sustentabilidade ambiental ao mitigar o aquecimento global.
Este press release destaca a importância do foco em fontes de energia renováveis e sustentáveis, como a solar, especialmente em um contexto de mudanças climáticas e aumento da demanda energética. O Brasil, reconhecido globalmente pelo seu potencial em energia solar, está no caminho certo ao investir e expandir essa fonte limpa, reduzindo a pressão sobre o sistema elétrico nacional e beneficiando o consumidor ao evitar o acionamento de termelétricas mais custosas e poluentes.