Como forma de tornar o caminho mais fácil para o uso de fontes limpas de energia, o Banco Santander dobrou a concessão de crédito para energia solar de pequeno porte, em relação ao ano anterior.
O banco espanhol pretende conceder cerca de R$ 10 bilhões para que seus clientes possam financiar o valor da instalação e equipamentos relativos aos sistemas que produzem energia solar, tanto em escala empresarial quanto residencial.
Objetivos da Concessão de Crédito Para Energia Solar
Segundo Marcio Giovannini, superintendente executivo de Bens e Serviços da Santander Financiamentos, as demandas pela concessão de crédito para energia solar de pequeno porte são impulsionadas justamente pela facilidade de adquirir e instalar os sistemas fotovoltaicos.
“O empenho do Banco em democratizar a geração de energia limpa no país ainda ajuda a puxar para baixo os preços dos equipamentos”, aponta. Giovannini ainda afirma que a vantajosa compensação financeira não é o único motivo para financiar ter um financiamento de energia solar.
“A motivação ambiental acaba sendo decisiva para empresas e residências optarem pela troca”, completa o executivo do Santander. A energia solar é uma energia alternativa, renovável e sustentável que funciona utilizando a luz solar como fonte. Ela não fera resíduos e suas placas possuem vida útil de mais de 20 anos, necessitando pouca manutenção.
Esse interesse em crédito para energia solar se reflete em números: o aumento das buscas em 2021 pelo sistema de geração solar se deu de maneira ainda mais intensa entre pessoas físicas, com quatro vezes mais demanda de 2020.
Santander na Concessão de Crédito Para Energia Solar de Pequeno Porte
De acordo com o Santander, o principal objetivo da benéfica medida é ajudar na distribuição de energia solar no Brasil, já que não é acessível para a maioria da população — ainda que seja uma fonte de energia sustentável e limpa.
Hoje em dia, o banco espanhol é responsável por aproximadamente 35% dos financiamentos de crédito para energia solar, tanto comercial quanto residencial. No ano anterior, o Santander triplicou a quantidade de parceiros comerciais em relação a 2019, o que impactou positivamente no aumento de concessões para 2022.
Segundo a avaliação de Marcos, ainda que hajam mudanças a partir de 2023, a geração distribuída continuará vantajosa para os consumidores, que também constatam na alternativa um apelo de sustentabilidade ambiental.
“O retorno (payback) de uma instalação hoje é de 3 a 5 anos, isso tende a aumentar, mas ainda continuará atrativo”, finaliza.