Sem precisar de grandes espaços no campo, inclusive, com pouco consumo de água e nada de agrotóxicos, a modalidade fazenda vertical vem ganhando destaque como alternativa de agricultura sustentável por todo o mundo.
A produção é extremamente simples e prática, já que utiliza camadas verticais de estruturas abastecidas pelo sistema de hidroponia, compactando assim o ambiente de produção, mas não a quantidade e qualidade dos produtos cultivados.
Também vale destacar, que este modelo de produção é considerado uma promissora tecnologia para alimentar as próximas gerações no futuro, já que o processo de cultivo das fazendas verticais não é influenciado pelo clima, o que permite fornecer toneladas de alimentos por ano.
Mais detalhes do sistema de produção sustentável
Em uma Fazenda Vertical em Copenhague, na Dinamarca, os alimentos são cultivados com o auxílio de lâmpadas de LED, além disso, a energia utilizada é a eólica (gerada pela força do vento).
Essas turbinas eólicas ainda reduzem o uso de carbono na produção, sem contar que as lâmpadas LED utilizadas no processo são produzidas na própria fazenda com uma tecnologia especial.
A técnica inovadora da fazenda vertical dinamarquesa foi desenvolvida pelo Grupo YesHealth, originário de Taiwan, porém, o principal projeto vem sendo realizado em terras escandinavas.
São aproximadamente 23 mil metros quadrados de parques eólicos que abrangem a plantação sustentável, inclusive, esse conjunto é considerado um dos maiores do mundo.
A expectativa do grupo é de no próximo ano garantir a maior fazenda vertical da Europa, por meio da parceria com o Nordic Harvest.
Outra grande vantagem das fazendas verticais está associada com a redução dos custos até o consumidor final, já que a própria produção é barateada e todos os gastos acabam sendo controlados com mais precisão, comparado ao método comum.
Fazenda Vertical brasileira
Apesar de apostar em tecnologias diferentes de produção, aqui no Brasil também existe um modelo de fazenda vertical com foco na redução do impacto ambiental gerado pela agricultura convencional.
Localizada em São Paulo, a “Pink Farms”, conta com uma área de 750 m² para produzir milhares de vegetais, que abastecem os mercados da região. Já no Rio Grande do Sul, outra tecnologia verde de produção será usada em breve na cidade de Porto Alegre, através da Smart Local Farms, uma espécie de horta urbana inteligente às margens do Rio Guaíba.