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Startup Baiana Solos Gera R$ 1,5 Milhão em Renda Para Cooperativas de Catadores

Visando diminuir o impacto ambiental a startup baiana, SOLOS promove projetos que juntam mais de 1,5 milhão de reais para cooperativas de catadores.
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Segundo dados da ABRELPE (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais, a economia brasileira perde cerca de 14 bilhões de reais todos os anos pelo descarte incorreto de resíduos recicláveis. 

Por conta disso, as amigas Gabriela Tiemy e Saville Alves, fundaram a startup baiana, SOLOS, para poder desenvolver soluções para reduzir todo o descarte incorreto de lixos das cidades.

cooperativas de catadores

Elas se conheceram em 2016 quando trabalhavam juntas na ONG Teto, uma organização que buscava soluções para casas populares.

Como a SOLOS gera renda para as cooperativas de catadores?

Um dos fatores mais importantes nos projetos da SOLOS, é gerar renda para a população local que o projeto onde está atuando. Dessa forma, é possível valorizar os fornecedores que trabalham em prol do conhecimento local, utilizando os insumos com menor nível de impacto ecológico.

Por conta disso, a startup baiana já recolheu mais de 600 toneladas de resíduos, engajando mais de 1 milhão de envolvidos. Entre os principais projetos da SOLOS estão o Braskem Recicla que acontece nos estados da Bahia, Rio Grande do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro.

noticias, Reciclagem Brasil

A SOLOS também desenvolve o Carnaval Folia de Vira, o maior evento com ações de sustentabilidade de todo território brasileiro.

Além disso, tem outra ação voltada para sensibilização da população a respeito da coleta de vidro nos municípios de Ponta do Corumbau e Caraíva, na parte sul do estado da Bahia.

Atualmente o Braskem Recicla é a principal ação da companhia sobre educação e engajamento de economia circular. Além do Carnaval Folia Que Vira, do Vidrado, e outros projetos, que geram juntos uma renda de cerca 1,5 milhão de reais para cooperativas.

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Todo processo da SOLOS acontece por conta da contratação de cooperativas e de seus membros que atuam na coleta, na triagem de materiais e na educação ambiental. 

A startup busca fazer um recorte de gênero e raça, valorizando populações que foram historicamente invisibilizadas. Das pessoas que foram empregadas durante as ações da SOLOS, 34% são homens e 66% mulheres. Além disso, 25% é composta por pessoas negras e 40% de pessoas que se identificam com a comunidade LGBTQIA+.

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Para dar vida a esses projetos, entre os cooperados e time direto, mais de 200 pessoas tiveram um emprego. Segundo as criadoras, a política de remuneração visa garantir o mesmo ou maior valor hora para cooperados, em comparação com os mobilizadores contratados para atividades de campo.

Além do trabalho com resíduos, a SOLOS também atua também com compostagem de resíduos orgânicos, trazendo este tratamento para escolas, residências, empresas, e até em condomínios, atuando com soluções de pequena escala. 

A startup cresceu cerca de 400% do ano de 2020 para o ano 2021.  Já a expectativa para o ano 2022 é que dobre o crescimento obtido em 2021, tanto em estrutura interna do time, faturamento e impacto ambiental.

Redação EkkoGreen

Redação EkkoGreen

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