Camila Pereira é uma arquiteta brasileira, que trabalha em um escritório chamado Porto Quadrado, onde a procura por mini casas tem aumentado muito, principalmente, devido a crise de Covid-19, que acabou gerando esse interesse nas pessoas. Camila cita que a experiência como tiny houses é bastante consciente e intimista, e é claro, promove a economia.
Além das mini casas, Camila também foi a arquiteta por trás da primeira Mini Mod no escritório MAPA e é a mente que projetou as “trigêmeas” do Alpes São Chico, no Rio Grande do Sul, onde foi utilizado mais de 1,5 toneladas de aço para dar vida a sua estrutura. Dessa forma, o uso do aço se mostrou muito eficiente e rápida para a criação das tiny houses.
Onde segundo ela, o aço pode ser usado na estrutura, nas fachadas, nas esquadras e nos revestimentos. Além disso, o aço garante que a construção seja ecologicamente mais “limpa”, pois são criadas de forma industrial, minimizando desperdícios e diminuindo o impacto ambiental.
Tempo e custo da construção das mini casas
As casas já são “pré prontas”, sendo que já chegam montadas diretamente da indústria, onde apenas é necessário adequar uma base, bem como instalar energia elétrica e água. Por conta disso, a média de tempo que as tiny houses ficam prontas, é de cerca de apenas 10 dias.
Além disso, essas mini casas não precisam ficar fixas em um local, porque podem ser utilizadas como casas móveis, onde o Denatran é quem regulamenta e homologa. Sendo que em 2020 a primeira mini casa foi homologada e regulamentada, sendo aprovado pelo Denatran.
Já na questão dos valores,o preço médio no Brasil é de cerca de R$2.000,00 a cada m². Dessa forma, uma casa com cerca de 25 m² custará cerca de R$50.000,00.