Visando o reaproveitamento integral dos recursos usados pela indústria alimentícia, a empresa Rubian Extratos apostou nas propriedades antioxidantes do bagaço do maracujá para transformá-lo em cosmético natural.
O resíduo é geralmente descartado na produção em larga escala de sucos, portanto, a alternativa vem sendo considerada uma ação sustentável, principalmente, por utilizar princípios naturais em sua composição.
O novo cosmético natural a base de bagaço de maracujá foi desenvolvido com o apoio do Programa FAPESP Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE).
Ainda segundo os desenvolvedores, a nova aposta que objetiva o rejuvenescimento da pele, vem atender as demandas de consumidores preocupados com o Meio Ambiente, já que é vegano e 100% natural, dispensando qualquer insumo de origem sintética.
Propriedades do Cosmético Natural
Devido aos inúmeros nutrientes presentes no bagaço do maracujá, entre compostos bioativos, atuação antioxidante, inclusive, pelo fato de inibir enzimas que causam a degradação do colágeno na pele; o resíduo foi reconhecido como alto potencial para tratamentos de rejuvenescimento celular.
A produção do novo cosmético natural envolveu pesquisas metabólicas de atuação dos bioativos, como também seus mecanismos celulares. O resultado disso foi uma miniemulsão antioxidante Rejuvenate.
Para isso, o bagaço passou por várias etapas, incluindo processamentos e extrações. Logo após, esses extratos foram emulsificados.
O resíduo ainda é padronizado, a fim de chegar ao consumidor com a mais alta qualidade.
Testes com o Cosmético Natural
Após testes para comprovar a eficiência e segurança do cosmético natural e vegano, os pesquisadores confirmaram as rotas específicas de atuação da miniemulsão: inibição da enzima responsável pela produção de melanina e aumento da longevidade celular.
Dentre os resultados dos testes clínicos feitos com 16 mulheres, foram identificadas redução de manchas, uma diminuição significativa no nível de rugas e aumento da hidratação facial.
Outra novidade deste produto é sua abrangência no ramo de alimentação. Segundo os pesquisadores, a miniemulsão também poderá ser utilizada para suplementações orais.
Veja mais detalhes sobre o processo de extração de compostos bioativos, através da explicação do engenheiro de alimentos Philipe Santos, sócio da empresa Rubian Extrato.
