A construção está em Woolbeding Estate, na Inglaterra, e recebeu o nome de Glasshouse, ou casa de vidro, em tradução literal.
O projeto foi criado para a uma instituição de caridade inglesa chamada National Trust. A forma piramidal permanece fechada nos dias mais frios, se assemelhando a um diamante. Nos dias mais quentes, a estrutura articulada se abre em forma de coroa, revelando uma variedade de árvores e arbustos subtropicais em seu interior.
“Este é um projeto que literalmente se desenrola”, disse o fundador do estúdio, Thomas Heatherwick. “Você passa pelo jardim e descobre um objeto que começa como uma joia e termina como uma coroa, enquanto a Glasshouse se desenrola lentamente”.
O jardim ao redor da estufa destina-se a ser uma viagem que traça a rota histórica do comércio entre a Europa e a Ásia e o seu impacto na horticultura britânica. Um caminho serpenteado com 300 espécies diferentes de plantas de doze regiões distintas da Rota da Seda é delimitado por um caminho sinuoso.
No Interior da Glasshouse existem espécies de plantas que foram introduzidas na Grã-Bretanha pela Rota da Seda, incluindo uma rara árvore Aralia Vietnamensis e uma mistura de samambaias, guarda-chuvas, magnólias e bananas.
A estrutura em aço tem acabamento em alumínio e vidro. São 10 partes de aço, vidro e alumínio que se combinam e foram projetadas para se assemelhar a pétalas das flores.
Segundo o estúdio, seu design faz referência aos terrários ornamentais vitorianos, um recipiente fechado feito de vidro que abriga microclimas com produzidos com terra e plantas.