Diante do crescente debate sobre sustentabilidade e inovação tecnológica, as soluções voltadas para a redução dos impactos ambientais e o aproveitamento de energias renováveis ganham destaque no cenário global. Entre as inovações que prometem transformar o mercado energético, as janelas fotovoltaicas (BIPV) da SolReina se destacam, elevando a ideia de eficiência e integração arquitetônica a um novo patamar.
Desenvolvido pela Asturbath Reformas, parte do Grupo SolReina, o projeto consiste em janelas que incorporam painéis fotovoltaicos como um componente chave no design, unindo estética e funcionalidade. Estas não são simples janelas; são sistemas de geração de energia que redefine o conceito de sustentabilidade na construção civil.
A inovação por trás dessas janelas BIPV vai além do visual. Utilizando vidro temperado de alta segurança e células de silício cristalino de alta eficiência, essas janelas são projetadas para não apenas gerar energia elétrica a partir da radiação solar, mas também para oferecer excelente isolamento térmico e acústico, proteção contra stress mecânico como granizo e adoção de posições variáveis para otimizar a captação solar.
Como as janelas solares são integradas aos edifícios
Essa integração consegue não só maximizar a eficiência energética dos edifícios, como também sua estética e conforto ambiental. José Reina García, responsável pelo projeto, enfatiza que uma janela padrão pode gerar entre 150 e 225 W/m² e que, nos dias mais quentes, o projeto pode reduzir a necessidade de ar-condicionado em até 80%, além de produzir 15% mais energia fotovoltaica do que instalações convencionais no telhado.
Essa evolução não se limita a eficiência energética. Com a capacidade de absorver sons entre 38 e 40 dB, as janelas oferecem também uma redução significativa de ruídos, melhorando ainda mais a qualidade de vida nos ambientes internos.
Atualmente disponíveis no mercado espanhol, os esforços de expansão internacional já começaram, visando não apenas aumentar a participação de mercado, mas também estabelecer colaborações estratégicas com parceiros europeus, tendo a Alemanha como primeiro passo na expansão.
Esse avanço representa um marco importante não apenas para a empresa, mas para o setor de construção como um todo, promovendo uma mudança significativa na forma como edificações podem contribuir para a sustentabilidade e o combate às mudanças climáticas.