Em uma era de crescente conscientização sobre a importância do desenvolvimento sustentável, uma nova solução vem da startup alemã Energyminer. Eles desenvolveram a Energyfish, uma micro-hidrelétrica inovadora que utiliza a correnteza dos rios para gerar energia, sem prejudicar a vida aquática ou interromper o fluxo natural da água.
A Energyfish é uma revolução em termos de geração de energia não prejudicial aos ecossistemas. Sua instalação não requer a construção de barragens ou expansões em concreto, preservando assim o ambiente natural do rio. Além disso, seu impacto na vazão do rio é mínimo e as águas retorna à sua velocidade original após apenas 20 metros.
Este equipamento também possui outros atributos notáveis. A operação da mini hidrelétrica é silenciosa e quase imperceptível, já que mais de 90% do aparato fica submerso. Pesando cerca de 80kg e medindo 3×2.4×1 metros, o Energyfish é adaptável a condições extremas, como inundação, gelo, excesso de detritos ou sedimentos.
Quanta energia produz a mini hidrelétrica Energyfish?
De acordo com a Energyminer, um único equipamento tem a capacidade de gerar cerca de 15 megawatts-hora por ano. Em um conjunto de 100 unidades, a produção sobe para 1.5 gigawatts-hora anuais – energia limpa suficiente para cerca de 470 famílias.
A proteção da vida aquática é uma das prioridades fundamentais da Energyfish. Equipada com uma grade frontal, ela impede que peixes grandes se aproximem das lâminas rotativas. Peixes menores podem nadar em segurança através dos rotores giratórios lentamente, enquanto os peixes que se chocam contra o equipamento são suavemente repelidos, resguardando sua segurança.
Em caso de danos nos cabos do aparelho, a tensão baixa de 60 volts não representa risco para humanos ou para a fauna local. Além disso, devido ao seu design aerodinâmico, nadadores ou praticantes de esportes aquáticos não correm o risco de se machucar. O Energyfish também pode ser facilmente movido ou afundado para permitir a passagem segura dos usuários do rio.
O projeto atualmente opera um piloto em Munique, Alemanha, comprovando o potencial desta inovação tecnológica para a geração de energia limpa. Sua instalação requer mínima alteração ao ambiente natural e ele coexiste harmoniosamente com outras estruturas existentes no local.