A SWEL, sigla para Sea Wave Energy Limited, uma empresa britânica, desenvolveu uma plataforma de energia das ondas que é simples, leve, e modular. A plataforma pode gerar até 100 MW de energia e é feita de materiais recicláveis. A plataforma de energia das ondas foi testada tanto em ambientes controlados como em águas abertas e diz-se que é eficiente e tem um impacto mínimo na vida marinha.
A plataforma é uma estrutura flutuante que consiste em vários componentes ligados entre si por uma coluna. A estrutura é leve e flexível, mas suficientemente durável para resistir a qualquer cenário aquático, mesmo a fortes ondas no oceano.
O design é simples e de fácil reparação/manutenção, feito de materiais recicláveis como o plástico reforçado – tornando o dispositivo realmente sustentável.
De acordo com testes iniciais, uma única plataforma pode gerar 100 MW de eletricidade. A tecnologia já foi testada em cenários controlados e em águas abertas. A produção pode variar de acrodo com a maré e a força das ondas.
Como funciona a plataforma flutuante?
As ondas criam movimento nas boias, que são fixados a uma coluna central por braços de alavanca. O movimento das boias aciona as alavancas que estão ligadas a uma coluna relativamente fixa, e os movimentos verticais acionam os geradores individuais ligados a cada uma das boias.
Quando uma onda atinge o Waveline Magnet, o sistema recebe uma estimativa do tamanho e velocidade da onda, permitindo regular a extração de energia em cada gerador à medida que a onda percorre a linha.
O equipamento pode gerar energia continuamente, que pode ser enviada de volta para terra ou utilizada por consumidores de energia offshore.
Próximos Passos
A empresa levou mais de 10 anos de pesquisa e testes para criar este produto, que pode gerar energia a um “custo ultra-baixo”
A SWEL ainda não divulgou os resultados, que incluem informação sobre “projecções de desempenho e escala, modelação numérica e técnico-financeira, estudos de viabilidade, e nível de desempenho tecnológico”
Para que estas plataformas possam ser criadas em grande escala, precisamos de mais testes, bem como de empresas e consumidores que estejam dispostos a experimentar esta tecnologia sustentável.