Em um movimento significativo para o mercado de energias renováveis, a fintech Solfácil captou um total de R$ 1 bilhão através de um Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) verde, com o objetivo de financiar projetos de geração fotovoltaica em todo o Brasil. Esta captação se estrutura junto a quatro dos maiores bancos do país, cujos nomes, por questões de sigilo, não foram divulgados.
A Solfácil, fundada em 2018, destaca-se como um “ecossistema” dentro do mercado de energia solar, cooperando principalmente com integradores que projetam e instalam sistemas de energia solar para clientes finais. A fintech já demonstra sua força no setor, financiando as vendas de mais de 8.000 integradores ativos em sua plataforma [Bloomberg Línea].
Com as expectativas elevadas, a Solfácil planeja que os fundos captados permitam financiar cerca de 50.000 projetos de energia solar distribuída. Até o momento, a empresa acumulou mais de R$ 4 bilhões em créditos concedidos, distribuídos por mais de 145.000 sistemas solares [Terra].
Panoroma Financeiro
Dentro do panorama financeiro, a Solfácil já superou a marca de R$ 5 bilhões captados através do mercado de capitais, incluindo FIDCs, debêntures e certificados de recebíveis imobiliários (CRIs). A empresa também recebeu mais de R$ 800 milhões de investimento de grandes fundos como SoftBank, VEF e o Banco Mundial (IFC) [Forbes].

No último ano, a Solfácil reportou uma receita superior a R$ 1 bilhão, com o financiamento e a venda de kits representando partes iguais do negócio. Além de sólida performance financeira, a empresa já alcançou a capacidade instalada de 1.2 GW em seus projetos [Bloomberg Línea].
Os planos futuros da empresa incluem novas captações ainda este ano, revelando um fôlego contínuo de expansão e consolidação do setor de energia solar no Brasil. No entanto, a Solfácil afirma estar sem necessidade, no momento, de novos rounds de equity, após ter alcançado o ponto de equilíbrio financeiro no ano anterior.
A situação do mercado continua favorável, com o custo médio das instalações solares em torno de R$ 22.000, uma redução significativa de aproximadamente 27% do valor de R$ 30.000 há um ano. Apesar das altas taxas de juros, o financiamento de ativos solares para residências ainda apresenta sentido econômico, com prazos de retorno variando entre 4 a 5 anos, ou de 3 a 4 anos nas regiões Norte e Nordeste do Brasil.
Para mais informações sobre a Solfácil e seus projetos, visite o site oficial da empresa.