Nos últimos anos houve uma crescente no que diz respeito a pressão referente aos limitados recursos hídricos, e principalmente do aumento nas formas de poluição que estão surgindo. Ambas as situações tornam o acompanhamento indispensável da qualidade das águas.
Todo esse esforço dedicado ao monitoramento tem como objetivo planejar as ações que serão realizadas para proteger, recuperar e nos dar uma visão de como devemos usar a água no atual momento, para garantir que tenhamos reservas futuramente.
Todas as informações colidas através desses monitoramentos, são utilizados em primeiro lugar para avaliar a qualidade de água, mas acima de tudo a geração de relatórios, diagnósticos e até mesmo boletins que podem nos dar uma visão ampla sobre a condição dos corpos hídricos.
E exatamente por isso, que um grupo de pesquisadores da Universidade Federal Fluminense vem se destacando com seu trabalho, já que estão trazendo tecnologias inéditas no processo de acompanhamento da qualidade dos recursos hídricos.
Como funciona o barco autônomo?
O grupo formado por alunos e professores do departamento de engenharia elétrica (TEE-UFF), Engenharia de Recursos Hídricos e Meio Ambiente (TGH-UFF) e do Instituto de Computação (IC-UFF) estão focados no desenvolvimento de uma embarcação que promete ser autônoma, e que será utilizada para monitorar as águas das baias e lagoas de Niterói.
O projeto está sendo apoiado financeiramente pela Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo a Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ), além da parceria da UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte) e da NVIDIA, uma empresa que é líder mundial em inteligência Artificial.
Entre as tantas vantagens desse projeto, podemos destacar o uso dessa embarcação autônoma é a praticidade, agilidade e acima de tudo a redução de custos para a realização do trabalho.
Essa vantagem acaba gerando uma maior ainda, que é a possibilidade de medir vários pontos a mais nas baias é lagoas, do que o habitual.
E na sua opinião, como esse projeto pode ser uma vantagem?