O inovador bilionário Elon Musk chama mais uma vez a atenção do mundo ao apresentar um novo painel solar revolucionário, consolidando mais um passo gigante rumo a um futuro de energia limpa e renovável.
Seguindo a já estabelecida tendência de crescimento do setor de 30% ao ano, Musk revela agora um material mais leve, econômico e de fácil produção que promete revolucionar o mercado de painéis solares. Este material é foco da nova tecnologia chamada de célula de cristal ferroelétrico.
Como funcionam os novos painéis solares da Tesla?
Os painéis expansivos feitos de cristal ferroelétrico são capazes de gerar uma enorme quantidade de energia, assim como já fazem com os que são compostos pelo material convencional, o silício. Porém, a novidade fica por conta de processo de produção: a nova alternativa elimina a necessidade da junção PN para ocasionar o efeito fotovoltaico, ou seja, a produção se torna mais simples.
Além disso, a economia é sensível ao bolso do consumidor, os painéis solares da empresa de Musk, que já custavam US$ 2.21 por Watt, agora devem enfrentar a concorrência deste novo modelo que promete custar apenas US$ 0.20 por Watt.
Dessa forma, a energia solar promete representar 50% da capacidade de geração do país. A nova tecnologia da Tesla poderá ser um fator determinante neste crescimento, funcionando como um divisor de águas ao possibilitar a geração de mais energia por um custo mais baixo.
Engenheiros estão usando camadas de cristais de Titanato de Bário, Estrôncio e Cálcio para impulsionar a capacidade elétrica. Estas separam as cargas negativas e positivas do mesmo dispositivo fotovoltaico, melhorando a eficiência do painel solar.
Apesar da grande inovação, há desafios a serem enfrentados como a durabilidade dos filmes finos em altas temperaturas. Neste sentido, a empresa de Musk busca soluções quentes. Inclusive, essa pesquisa se insere em uma revolução dentro dos materiais ferroelétricos, que podem ser aplicados também à indústria de computadores.
O aprimoramento dos painéis solares recebe o apoio do governo, como exemplificado pelo investimento de 56 bilhões de dólares feito pela administração Biden para promover a produção doméstica dos painéis. Musk aposta em sua nova célula como um divisor de águas no nicho. Acredita-se que a combinação de diferentes materiais em camadas finas pode potencializar o rendimento dos painéis.