Otimizar espaço terrestre e unir duas produções sustentáveis, esse foi o principal objetivo do sistema agovoltaico, que integra o cultivo agrícola com a captação de radiação solar para a geração de energia elétrica.
Apesar de ser uma grande novidade que vem revolucionando ambos os setores, o sistema agrivoltaico já é realidade em países da Europa e Ásia.

O sistema agrivoltaico é caracterizado pela instalação de painéis solares em campos de agricultura. A estrutura dos painéis permite que máquinas, utilizadas para a produção de alimentos, circulem facilmente no local.
Dentre as vantagens dessa junção, está a economia, visto que a energia solar gerada é usada no processo de produção, inclusive, ainda garante uma redução dos recursos hídricos em até 20%.

Outro benefício do sistema agrivoltaico é que através das placas, a lavoura não fica em exposição direta ao sol, o que ajuda a aumentar a produtividade e reduzir as perdas.
Apesar disso, vale ressaltar que o novo sistema não é indicado para todas as culturas, portanto, é necessária uma avaliação com agrônomos, a fim de adequar o tipo de alimento que pode ser cultivado embaixo das placas solares.
Países que já aderiram ao sistema agrovoltaico

Dentre os países que já compartilham o mesmo espaço para produção agrícola e de energia solar, destaque para a Alemanha, Holanda, Austrália, Coreia do Sul e China.
Apesar de no Brasil, a agricultura ser uma das principais bases da economia e a produção de energia solar estar em ascensão; o sistema agrivotaico ainda não faz parte da realidade do país.
Algumas empresas vêm demonstrando interesse na instalação do sistema agrivoltaico em solo brasileiro como a ARaymond, SNEF Brasil, MMA Advogados e o Grupo Port Trad, entretanto, também afirmam que ainda não há previsão de data ou local para implantação do agrivotaico.
Algumas reuniões já estão sendo realizadas, a fim de começar a implantar o sistema na agroindústria brasileira.