Já podemos ter esperanças de viver num planeta mais ecológico! Do total de eletricidade produzida, o planeta conseguiu o recorde de ter 10% somente de energia limpa (como eólica, solar, maremotriz e biomassa), ultrapassando, até mesmo, a porcentagem produzida de usinas termelétricas de carvão.
A feliz informação foi divulgada através de um comunicado emitido pela think thank Ember (tipo de instituição que se dedica a produzir conhecimento sobre temas políticos, econômicos ou científicos).
Como se Deu o Recorde na Produção de Energia Limpa Global?
De acordo a instituição, do total de energia elétrica produzida em todo o mundo em 2021, 10% vieram somente de fontes limpas (sendo deste montante, um aumento de 23% solar e 14% eólica em comparação a 2020), somando ao todo 50 países geradores.
Atualmente, dentre os países em que a transição sustentável aconteceu mais rápido (somente 2 anos), estão Vietnã, Holanda e Austrália, nos quais um décimo da eletricidade produzida foram originadas exclusivamente de fontes de energia limpa.
Outros dez países geraram 25% do total sua energia elétrica e, por fim, a Dinamarca, com incríveis 52% de produção vindos exclusivamente de fontes de energia limpa.
Grande parte do recorde mundial se deu pela crise energética que o planeta enfrenta devido à pandemia e a eminente guerra entre Rússia e Ucrânia, levando grande parte do mundo — em especial, o continente europeu —, a buscar fontes alternativas ao gás e petróleo russos.
Outros Desdobramentos do Recorde de Energias Limpas do Planeta
Além dos incríveis números de produção de energias limpas, a Ember também descobriu que tanto energia eólica quanto a solar podem crescer rápido o suficiente para retardar o aquecimento global.
Segundo a instituição, o planeta teria uma temperatura de 1,5 ºC acima de níveis correspondentes ao período anterior a Industrialização, um número limite do qual cientistas alertam que o planeta deve ficar abaixo, para evitar que os dramáticos impactos da crise climática se agravem.
Para que isso ocorra, a think thank afirma que é preciso que a média da taxa de crescimento composta para a transição em energia limpa, permanecesse em 20%, de 10 em 10 anos.
“Se essas tendências puderem ser replicadas globalmente e sustentadas, o setor de energia estará no caminho certo para a meta de 1,5 grau”, disse Ember em seu relatório.