O quiabo é um alimento mal visto por alguns, embora haja quem o adore, mas no assunto de hoje, não será debatido sobre o seu sabor, mas sim sobre uma descoberta recente, que coloca o quiabo como uma eficiente alternativa ecológica para reduzir a poluição causada por microplásticos.
Pesquisadores no Texas (EUA), da Tarleton State University, através de demonstrações concluíram que extratos vegetais obtidos de alguns alimentos, como foco especial no quiabo, possuem a capacidade de remover microplásticos de resíduos de água.
Recentemente, foi identificado por cientistas, a presença de microplásticos em sangue humano. Esse foi o primeiro caso documentado de contaminação por microplástico de nossa história, sendo que a conclusão mais plausível é que as partículas tenham entrado na corrente sanguínea através da ingestão de água contaminada.
Microplásticos na água
Um dos processos mais utilizados na remoção de microplásticos da água é feito com produtos químicos pegajosos e floculantes da base de gel de poliacrilamida (a base de combustíveis fósseis), que tem como “habilidade” a atração dessas partículas de plástico, formando aglomerados que acabam afundando e facilitando a remoção da água.
Embora funcionem, esses compostos acabam poluindo o meio ambiente, por conta disso, é que os cientistas do Texas buscam uma saída mais ecológica. A equipe da Doutora Rajani Srinivasan testou a eficiência dos extratos vegetais para remoção de poluentes têxteis, quando decidiram tostar com a remoção dos microplásticos da água.
E os resultados foram os melhores possíveis, mostrando que os floculantes à base de plantas eram melhores ou tão bons quanto os floculantes a base de combustíveis fósseis.
Sendo a combinação de quiabo com feno-grego a mais eficiente para limpar a água de oceanos e quiabo com tamarindo para limpar água doce.