As bicicletas têm uma história rica na promoção da mobilidade sustentável. Agora, a inovação da Nova Zelândia, a Holocene Superbike, da Velos Advancements, dá um passo adiante ao usar fibra de carbono reciclada, uma iniciativa que visa mitigar os impactos adversos da produção de carbono não-sustentável.
As bicicletas, em seu design tradicional, já são veículos mais ecológicos. A adição da fibra de carbono, amplamente utilizada na indústria do ciclismo, torna-as leves e confortáveis para pedalar. Porém, apesar de suas vantagens, a produção de fibra de carbono tem efeitos deletérios no meio ambiente, pois consome muita energia e é difícil de reciclar. A nova e-bike tem como objetivo neutralizar esse efeito nocivo, propondo uma solução mais ecologicamente correta.
Como funciona a bicicleta elétrica de luxo da Halocene?
O diferencial da Holocene Superbike, segundo o InsideEVs, é diretamente ligado à sua estrutura. A Velos Advancements obtém a fibra de carbono reciclada de outras empresas que utilizam o material, inserindo uma economia circular na produção. A vantagem é dupla; por um lado, diminui a demanda pela produção de novas fibras de carbono e, por outro, dá um novo uso para bicicletas que seriam descartadas.
Importante ressaltar, contudo, que este componente ecológico não se traduz necessariamente em um preço mais baixo para o consumidor final. A Holocene Superbike vem com um valor inicial de US$ 14.800, que se traduzem em aproximadamente R$ 72.570.
Alimentando seu elevado preço estão não apenas o seu inovador material reciclável, mas uma série de características adicionais. O veículo será oferecido em seis tamanhos diferentes e com opções de customização variadas. O uso de materiais de qualidade aeroespacial resultará em uma e-bike de 900 a 950 gramas – mais leve do que uma sacola de mercado.
A Holocene Superbike já está disponível para pré-venda, com previsão de envio a partir de 2024. A produção será limitada a somente 100 unidades.
