Um serviço de assinatura de energia solar está ajudando a tornar a energia mais limpa e barata acessível para todos. O serviço funciona como um aluguel de créditos de energia, em que o consumidor aluga uma fração da energia gerada por uma usina solar e recebe sua cota em crédito, que será abatido da conta enviada pela concessionária.
A adesão é feita por meio de cooperativas, criadas por empresas que fazem a intermediação entre a usina produtora e os consumidores de baixa tensão, como residências e pequenos comércios e indústrias. Esse modelo de compartilhamento de energia ajuda a reduzir a conta de luz entre 10% e 20%, em média, dependendo do contrato.
De acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica, a potência instalada de energia contratada por assinatura mais que dobrou nos últimos anos, passando de 39,2 MW para 95,5 MW. O número de unidades consumidoras que aderiram à modalidade cresceu 3,5 vezes, para 11.619. A quantidade de fazendas solares criadas para atender à demanda de assinaturas cresceu ainda mais, de 861, em 2020, para 3.889 em fevereiro deste ano.
Como funciona o serviço de energia solar por assinatura?
O consumidor aluga uma fração da energia gerada por uma usina solar e recebe sua cota em crédito, que será abatido da conta enviada pela concessionária.
Esse modelo de energia compartilhada foi criado pela Agência Nacional de Energia Elétrica em 2015, mas a lei que trouxe segurança jurídica para o investidor só entrou em vigor em janeiro de 2021. A energia solar é a segunda maior fonte de energia do país, atrás apenas da hidrelétrica.
A geração compartilhada tem democratizado o acesso à energia limpa e mais barata, sem a necessidade de investimentos em painéis fotovoltaicos. Cerca de 75% das edificações do Brasil não têm condições de instalar placas solares, por insuficiência de áreas, telhados pequenos, falta de irradiação e custos elevados. O modelo de assinatura é uma vantagem econômica média de 10% na fatura da energia comum.
Grandes grupos também estão apostando no modelo de energia compartilhada. A Claro tem um projeto piloto de energia por assinatura para clientes pessoa física e pequenas e médias empresas em Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina. A Ultragaz comprou uma startup que atua como marketplace de energia, conectando residências e geradoras.
Instituições financeiras também viram oportunidades no mercado de energia sustentável. O C6 Bank fez parceria com a Prona, startup de geração de energia compartilhada, que oferece aos clientes pessoas jurídicas descontos de 15% a 30% nas faturas. A Oi iniciou neste ano a oferta de créditos de energia por assinatura para sua base de clientes. A energia que dá lastro aos créditos é gerada por várias usinas parceiras, informa o gerente de novos negócios de energia, Bernardo Stefan.
O serviço de assinatura de energia solar é uma solução que permite a democratização do acesso à energia limpa e mais barata, sem a necessidade de investimentos em painéis fotovoltaicos. O modelo de compartilhamento de energia ajuda a reduzir a conta de luz entre 10% e 20%, em média, dependendo do contrato. Grandes grupos e instituições financeiras também estão aderindo a esse modelo de energia compartilhada, que tem apresentado um rápido crescimento no país.
As pessoas também perguntam
Qual é a economia média na conta de luz com a energia solar por assinatura?
A economia média fica entre 10% e 20%, dependendo do contrato.
Quais são as vantagens da energia solar por assinatura em relação à instalação de painéis fotovoltaicos?
O modelo de compartilhamento de energia ajuda a democratizar o acesso à energia limpa e barata, sem a necessidade de investimentos em painéis fotovoltaicos. Além disso, cerca de 75% das edificações do Brasil não têm condições de instalar placas solares, por insuficiência de áreas, telhados pequenos, falta de irradiação e custos elevados.