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Pigmentos Eco-friendly São Tendência na Indústria Têxtil

Biotecnologia e a recuperação de técnicas artesanais para o tingimento de fibras tem ganhado força com o uso de pigmentos eco-friendly.
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A sustentabilidade pode ser praticada por segmentos que a gente nem imagina. Um exemplo disso está na utilização de pigmentos eco-friendly para tingir fibras utilizadas no segmento de mercado de casa e moda.

Essa é uma solução que tanto resgata hábitos antigos, mas que também utiliza da inovação para evitar o uso de corantes na industrial têxtil, que tanto prejudica o meio ambiente: para se ter uma ideia, de acordo com o Banco Mundial, 17% e 20% de toda a água poluída pela indústria deriva de processos de coloração e acabamento de tecidos. 

Ainda que o descarte da água tóxica seja um fator importante a ser evitado, utilizar de pigmentos eco-firendly em tecidos ou fios sintéticos (que demoram décadas para degradarem), não faz sentido. É preciso pensar como um todo na cadeia circular. 

Por isso, fibras de origem vegetal ou animal, como algodão, cânhamo, linho, seda e lã, são as receptoras ideais. 

Pigmentos Eco-Friendly nas Técnicas Artesanais

Meio Ambiente, noticias Mundo

Por isso, é possível utilizar de métodos não artificiais para a tintura de tecidos, de forma que os resíduos possam ser descartados na terra de um jardim, sem haver qualquer tipo de risco: utilizando pigmentos de extratos vegetais, através de técnicas artesanais.

Maibe Marocco é fundadora da Mattricaria, empresa de pesquisas da flora tintorial brasileira, em que são feitas formulações de corantes, oferta de cursos e serviços de tinturaria para empresas e pessoas.

“Desenvolvi 16 tonalidades só com cascas de cebola”, diz a empresária que também utiliza outros ingredientes como cascas de romã, pétalas de cosmos e folhas de eucalipto. Além disso, seus insumos de primeira são obtidos sem agredir os ecossistemas.

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Ainda assim, é preciso cuidado: não haveria matéria-prima suficiente caso o segmento inteiro decidisse, migrar para essa prática, pois aumentaria a velocidade de exploração das florestas e a troca de um efeito danoso por outro. 

Para que haja a transição de um empreendimento ao uso de pigmentos eco-friendly, é necessário a existência de parceria com uma rede de fornecedores voltados para a flora tintorial (como biólogos, jardineiros, dentre outros profissionais do ramo de plantações).

É certo que com métodos naturais, a solidez desses tipos de pigmentos eco-friendly costumam ser menores
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“Além de trabalhar com cooperativas que cuidam do manejo das espécies, defino uma cartela diferente a cada ano e promovo um rodízio para não estressar a vegetação. O barbatimão da paleta de 2021 ficará de folga em 2022”, exemplifica a empresária.

É certo que com métodos naturais, a solidez desses tipos de pigmentos eco-friendly costumam ser menores. Mas é bastante benéfico enxergar a beleza de possuir uma peça única, que se entrelaça a um ambiente e que com o tempo, se modifica.

Para Maibe, vale a lógica do consumo consciente: comprar menos, com mais qualidade, e fazer durar. “São produtos especiais, que precisam de carinho na manutenção. Recomendo lavar à mão, com sabão neutro, secar à sombra e do lado avesso”, ensina.

Pigmentos Eco-Friendly na Biotecnologia

Para baratear, é preciso investimento financeiros e fiscais nesse tipo de produção de pigmentos eco-friendly.

Outra novidade no mundo dos pigmentos eco-friendly e promete diminuir substancialmente o gasto de água no procedimento (garantindo matizes duráveis) está nas tinturas por bactérias.

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Esse método utiliza diversos micro-organismos que produzem cores. Durante o processo para tingir a fibra, é necessário isolar e colocar as bactérias para crescerem em um ambiente nutritivo junto ao tecido. 

Dessa forma, ao crescerem, elas também irão colorir as fibras. Esse processo de tingimento não utiliza metais pesados, solventes ou ácidos.

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Uma startup britânica desenvolveu um método onde através de um biorreator, sequenciam geneticamente quaisquer tons existentes na natureza e as introduzem nas bactérias. Ainda assim, existem alguns entraves para esse sistema de pigmentação seja vastamente utilizado.

Os fabricantes terão de comprar equipamentos, além de incorporar a etapa de fermentação dos micro-organismos; o que seria uma etapa demorada à linha de produção, aumentando o custo. Para baratear, é preciso investimento financeiros e fiscais nesse tipo de produção de pigmentos eco-friendly.

Redação EkkoGreen

Redação EkkoGreen

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