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Placa Solar Feita Com Castanha de Caju no Ceará

A placa solar com castanha de caju foi um projeto de pesquisa da Universidade Federal do Ceará
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Já imaginou ter energia solar obtida de uma fruta? Pesquisadores da UFC (Universidade Federal do Ceará) descobriram uma forma acessível de obter esse tipo de energia limpa, criando uma placa solar com castanha de caju.

O responsável pelo estudo sobre placa solar com castanha de caju, foi Diego Caitano Pinho, estudante do programa de Pós-Graduação em Engenharia e Ciências de Materiais da UFC. 

Neste caso, o LCC, líquido viscoso e enegrecido provindo da casca da castanha, foi a substância utilizada para os testes. Geralmente é tido como resíduo industrial, extraído de forma industrializada (cozinhar a castanha, LCC técnico) ou manual (prensar ou solver a castanha, LCC natural).

Como Funciona Placa Solar Com Castanha de Caju?

Energia Solar, noticias Ceará

O responsável pelo estudo sobre placa solar com castanha de caju, foi Diego Caitano Pinho, estudante do programa de Pós-Graduação em Engenharia e Ciências de Materiais da UFC

Geralmente, as superfícies dos coletores solares de placas planas convencionais, são fabricadas com óxido de titânio e cromo, o que encarece bastante a produção, além de serem itens bastante tóxicos. Caitano queria um produto que pudesse substituir os coletores de placas planas já existentes, mas com um baixo custo.

Não há previsão de quando a placa solar com castanha de caju chegará ao mercado.

Encontrou essa vantagem mercadológica no LCC. O Ceará é o maior produtor de Caju do país, já que concentra 8 das 12 companhias da indústria. São aproximadamente 360 mil toneladas de castanha, o que gera cerca de 45 mil toneladas do líquido, abaixando exponencialmente seu custo de mercado.

Energia Solar, noticias Ceará

Em suas pesquisas, descobriu que o líquido da casca de caju, funciona muito bem como superfície absorvedora, puxando a radiação solar e aquecendo de forma satisfatória, fluidos, como água ou óleo. Além disso, o fato do líquido ter uma coloração escura facilita o bom desempenho na absorção.

De acordo com os testes, o LCC técnico (obtido com a Companhia Industrial de Óleos do Nordeste, CIONE) teve 43,86% de eficiência (superando os absorventes convencionais, que têm 41,85% de eficiência). Já o LCC natural teve uma porcentagem menor, com 31,18%. 

Projeções da Placa Solar Com Castanha de Caju

Energia Solar, noticias Ceará

A pesquisa deduziu, até então, que o LCC técnico é mais eficiente e pode ser a escolha certa para a diminuição de custos na comercialização de placas e painéis solares. Porém, não há previsão de quando a placa solar com castanha de caju chegará ao mercado.

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De acordo com Diego, ainda é preciso realizar mais testes com o líquido, observando o seu comportamento em um período maior, afinal, os testes já existentes duraram somente 4 dias de observação. 

Além disso, é preciso atentar que o uso contínuo do LCC para energia solar será um destino “mais limpo” para esse resíduo, uma vez que ele é descartado em meio ao sistema de produção das castanhas, gerando dano ao meio ambiente (pois deixa o solo estéril) e dificultando a agricultura. 

Redação EkkoGreen

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