As placas solares serão em formato piramidal e o projeto faz parte do programa Curitiba Mais Energia, voltado ao uso de fontes de energias renováveis. O projeto pode atender até 43% da energia consumida por prédios municipais de Curitiba. O projeto tem potência total de geração de 5 Megawatts.
Como funciona a usina solar em forma de pirâmide?
A Pirâmide Solar do Caximba, como foi batizada, contará com uma central solar de 3,5 MW e uma mini-usina de biomassa de 1,5 MW que utilizará resíduos vegetais provenientes das podas de árvores e da limpeza de jardins para gerar eletricidade.
O projeto será implementado e mantido através de um Acordo de Cooperação Técnica, que será assinado pela Prefeitura Municipal em colaboração com a Copel.
A campanha foi organizada pela distribuidora, que abriu o concurso público 001/2019 para receber propostas de empresas interessadas em projetos de produção de energia distribuída no âmbito dos regulamentos e procedimentos estabelecidos pela Aneel, a Agência Nacional de Energia Elétrica.
A iniciativa é também apoiada pela C40 (rede de cidades empenhadas em combater as alterações climáticas) e pela GIZ (a organização de cooperação internacional do governo alemão).
De acordo com dados preliminares, o investimento global no sistema será de cerca de R$31,5 milhões, com a Copel cobrindo 49% das despesas e a administração municipal os outros 51%.
Outros projetos
O programa Curitiba Mais Energia ainda visa a instalação de usinas fotovoltaicas na rodoviária da cidade e em três de seus terminais de ônibus: Pinheirinho, Santa Cândida e Boqueirão.
Outro fruto do programa de energia limpa de Curitiba foi a usina solar do Palácio 29 de Março, sede da Prefeitura da cidade. Operando desde junho de 2019 com 439 placas solares.