Além de otimizar espaço de plantio, as fazendas verticais são conhecidas pela economia no consumo de água e limitação do uso de agrotóxico, por isso, estão sendo cada vez mais integradas na produção de alimentos pelo mundo.
No Brasil, a Embrapa vem realizando pesquisas, inclusive, desenvolvendo novas tecnologias desde a década de 90, a fim de aprimorar esse tipo de sistema no país.
A pesquisa mais recente foi embasada na produção sem solo em área protegida, onde foram testadas práticas, espécies, variedades, composição de soluções nutritivas e até formas de aplicação.
Mais fazendas verticais pelo mundo
As fazendas verticais já correspondem a 20% da produção mundial de alimentos, inclusive, movimentam mais de 200 milhões de profissionais. Além disso, a consultora norte-americana Grand View Research projeta investimentos no setor de agricultura vertical de US$ 9,6 bilhões até 2025.
Com as cidades em expansão, cada vez é menor a área rural para plantio, portanto, as fazendas verticais surgem como alternativa eficiente para espaços urbanos protegidos.
As fazendas verticais também fazem parte do processo de revolução agrícola, já que novas tecnologias como Inteligência Artificial, Internet das Coisas (IoT) e Big Data são integradas ao processo de produção.
Estas tecnologias são responsáveis por inúmeras funcionalidades que otimizam o cultivo, entre iluminação artificial, controle sobre os níveis de temperatura, umidade e outros fatores que influenciam no crescimento do plantio.
Todas essas vantagens tecnológicas possibilitam a redução do uso de agrotóxicos e até o consumo de fertilizantes.
Liderando a adesão às fazendas verticais, os EUA vêm como grande protagonista do sistema, por meio de seus 6.410 m² da AeroFarm em Newark, Nova Jersey.
No Brasil, além das pesquisas da Embrapa, existem outras empresas que apostam no novo sistema de plantio protegido, como a Pink Farms e a Fazenda Cub.
Veja mais sobre a maior fazenda vertical da América Latina, Pink farm: